Carta aos homens
Observo mulheres a minha volta e vejo o quanto elas são fortes e especiais. Umas marcam cerrado nos maridos. Outras morrem de ciúmes dos namorados. Umas os deixam completamente à vontade. Estas confiam no amor que sentem e acreditam que são verdadeiramente amadas. Algumas são mulheres “feminilescamente” amélias, outrora sedutoras, sexys, carinhosas, amigas ou donas da direção. Algumas vezes, fazem tudo o que seus homens querem. E deixam seus homens fazerem tudo o que querem delas. Tudo por amor. Tudo, porque o amor não tem medida, nem peso, nem tamanho. Amam os seus homens com todas as suas forças, mesmo depois de anos de casamento. Eles se sentem felizes ao lado delas, e alguns fazem juras de amor eterno. Quando suas mulheres esfriam, eles remam como os irmãos Grael. A maioria acha que o remédio para qualquer cara feia é fazer tudo que a mulher quer. Sobre essa máxima, ora elas acreditam, e ora elas apenas fingem. E eles nem percebem o quanto elas são capazes de enxergar os seus âmagos e de permanecerem silenciosas. Amélias? Sábias? Ou o quê? As boas atrizes passam dias sorrindo. As que não suportam qualquer tipo de simulação trancam os ferrolhos de suas janelas, colocam os cadeados nas portas e escondem bem escondidinhas as chaves. Os corações ficam feitos rochas diante dos seus homens. E eles, silenciosa ou escancaradamente, se desparafusam. Mas aí a generosidade abre as portas para o perdão. Nos intervalos de abres e fechas, homens fazem promessas: traição nunca mais! Mas, volta e meia, acabam se rebaixando à sensualidade de outra mulher. E, infelizmente, acabam perdendo valiosos pontos para a entrada em um mundo mais feliz. Uns se enchem de culpas. Outros acham que é coisa de homem. Ambos acreditam que não podem mudar. Homens especialíssimos, elegantes, ou simplesmente bons. Homens que são exemplos. Homens com cara de santos. Homens-anjos. Homens sábios. Apaixonados. Vi vários desses. Por uns apostei todas as fichas. E, bingo! não ganhei uma. Mas, um amigo, com cara de anjo, me encheu de esperanças, contou a história de um homem que verdadeiramente vale a pena para a sua mulher. E eu, que tenho que honrar a classe das amélias, tenho obrigação de acreditar.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
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5 comentários:
bacana!! é sempre bom colocar as idéias no papel, que é uma forma de expor sua alma, dar a cara a tapa... :)
e os homens somos tão decepcionantes quanto as mulheres, a questão é encaixar... rs
bjo!
Rogério
PS: Já o JosIncras de Sousa ninguém merece... um vendido que não vale o papel higiênico que eu uso...
Nós (mulheres e homens) somos livres para escolher quem a gente quer. Só acho que a gente poderia se entregar a uma só pessoa por vez. É mais doce, mais sincero, e causa uma felicidade mais duradoura. Então, cabe a nós sermos criativos para encontrar várias mulheres, vários homens e várias emoções em uma pessoa só de cada vez (e até que me provem o contrário, é nisso que acredito). Quanto a nós mulheres "decepcionantes" somos tão humanas quanto os homens. A gente acerta, erra, aprende, conserta e assim vai... Mas o bom é o gosto de viver feliz honestamente.
Ah,...
Duvido que a Flávia pudesse ser Amélia, nunca jamais!
Ela está mais para a mulher do tempo ou da propaganda de banco!
Olha Poeta!Se foi metáfora aceito, mas se foi como comparativo histórico; não me leve a mal. Os irmãos Grael ( Torben e Lars ) não são remadores. Eles velejam. Moram na minha terra Rio/Niteroi e desde pequenos, são mais jovens do que eu e os conheço desde crianças, velejando no "Saco de São Francisco", Baia de Guanabara" Como bons e fieis descendentes iniciaram sua vida no German Yacht Club, hoje Iate Clube, na Estrada Fróes - Niteroi, do qual sou sócio há 27 anos. Isso é verdade
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