domingo, 30 de setembro de 2007
sábado, 29 de setembro de 2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
eu ontem fui a festa na casa do Bolinha
confesso não gostei dos modos da Glorinha
toda assanhada nunca vi igual
trocava mil beijocas com Raposo no quintal
porém pouco durou a...quela paixão
pois Bolinha com ciúmes formou a confusão
Aninha tropeçou e os copos derrubou
e a casa do Bolinha num inferno se tornou
Bolinha provou que é ciumento pra' chuchu'
e, que não gosta da Lulú
bobinha, que por êle ainda chora
com tanto pão dando bola no salão
luluzinha foi gostar logo do bolão.
(música do Golden Boys - ouvi hoje pela primeira vez, achei muito engraçadinha)
domingo, 23 de setembro de 2007
As inscrições para o concurso do município de Amarolândia foram prorrogadas. Até agora, há 9.999.999 inscritos. A prefeita ficou surpresa com o número de interessados, mas preocupada com o perfil dos candidatos. A maioria tem algum tipo de vínculo empregatício. E a prefeita só quer trabalhador com exclusividade. O incrível é que o único candidato que está apto para a disputa ainda não se inscreveu. Curiosos e ávidos por fofocas, os moradores da cidade sondam o motivo dele ainda não ter concretizado a inscrição. A secretária da prefeitura informou em primeira mão ao “Amor aos Montes” que este candidato já pegou a ficha de inscrição e saiu da prefeitura todo sorridente com a ficha no peito. Não se sabe ainda por que cargas d’água ele ainda não se inscreveu. A dona Bita da Baronesa revelou, também em primeira mão ao “Amor aos Montes”, que ele na realidade é louco pela prefeita e por isso tem medo de retaliações. Já a delegada da mulher Linda Alves publicou nota dizendo que está investigando o caso com delicadeza e já há indícios de que o candidato está preso em uma cidade vizinha. Quem o prendeu injustamente foi uma delegada com pouca competência para exercer o cargo. Um detector de pensamentos teria verificado que à noite, na cela, ele só pensa em se preparar para vencer o concurso e ser o homem mais estonteante de felicidade de toda a redondeza.
Regozijo
Não existe nada melhor que folgar no domingo
Há tempos não saboreava um dia assim
Ouvi músicas e mais músicas
Li minhas pilhas de revistas como há tempos não fazia
Retomei a leitura de um livro antigo
Vi notícias boas sobre amigos importantes na minha vida
Observei tranqüilamente a Maria Fernanda,
com seus três longos anos de experiência,
ligar e desligar meu computador repetidas vezes
tudo para ver o sorriso dela,
que é um dos mais lindos do mundo
ela se divertia sabendo que fazia caquinha
ela sabe que a tia é uma grande negociadora de sorrisos
bancaria o prejuízo só pra ficar degustando o riso delicioso dela
mas ela ficou séria por um instante
e aproveitei aquele momento da minha “desfragilidade”
diante da falta do riso dela,
para fazer a primeira e única reclamação.
ela que só sorri pra todo mundo
(e por isso todo mundo só sorri pra ela)
fez expressão de desapontamento,
delatou a tia pra avó
disse que a titia havia brigado com ela
como se fosse a coisa mais absurda e injusta do universo
e ela sabe dedurar tão delicadamente como ninguém
Só vendo pra ver.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Ontem senti o gosto da solidão
É salgado
Engorda
Eu também vi
Tem uma tela bem grande
Eu cheguei a ouvir
Tem som de buzina
Sotaque mexicano
Pisadas de garçom
Só não dá pra ouvir sussurros
Senti frio
Não dá pra sentir assopros
Nem arrepios
Solidão tem gosto, cheiro, imagem, som
demasiadamente desagradáveis
O sexto sentido não sente nada
Vi pontos de exclamação,
Interrogação
Reticências
Nenhum me disse nada
Ou eu não ouvi?
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
tire esse medo da cara, não diga nada
largue esse gosto amargo do seu colar
que eu cheguei foi pra ficar,
se eu chorei foi de saudade, amor,
não foi de dor não,
se eu brinquei foi só maldade,
mas agora é calmaria
quando eu chegar na Frei Serafim
laços de fita, meu bem, acene pra mim,
não quero dinheiro, mas me vendo por inteiro
pois seu beijo é um pretexto pra eu ficar no Piauí.
não quero dinheiro, mas me vendo por inteiro
pois seu beijo é um pretexto
pra eu morar no Piauí.
(Calmaria - Vavá Ribeiro)