sábado, 10 de novembro de 2007

Notícias de Amarolândia

O farmacêutico que fugiu com o rabo entre as pernas


O farmacêutico errou. Errou feio. Feiíssimo. Tá rindo, é? Pode rir à vontade. Por que não há nada mais engraçado do que descobrir que não existe fórmula química nenhuma. Não há projeções matemáticas. Nem previsões pluviométricas. Muito menos resposta verdadeira para tampar o desalinhavo que o sonho deixou. Não há medicamento. Nem remédio. Nada. Nada dá jeito. O sonho é só um. A dúvida é que tinha obrigação de ser nenhuma. E não há forasteiro que se atreva a dizer que inventou o imaginável desmemoriômetro. E que mentira mais mentirosa ele inventou. E a mensagem mais fajuta do mundo foi a do simples incrível... Simples incrível? Rá-rá-rá... Simples incrível há, mas só um. Cadê ele? Quem souber, quem tiver, quem sentir, jure me dizer, por favor! Quem nunca tiver ouvido falar, me perdoe também, por favor. E quem o viu passar de longe, tamanha sorte. Ficou feliz. E o que importa escrever traços rabiscados, se minha’lma não descreve nenhum laço longe do teu quarto, do canto do teu lábio, do sorriso e dos versos que eram só teus?

Nenhum comentário: