domingo, 13 de janeiro de 2008

Os Homens São de Marte... e é para Lá que Eu Vou

Os homens sempre dão uma empinada na nossa vida. É só saber escolher. Nem que ele não dure mais do que uma semana. Duvida? É só entender a canetada de mestra de Mônica Martelli (já explico quem é. A foto dela está aí em cima). Ela, depois de passar mais de 30 anos rotulada como a fracassada da família, decidiu escrever despretensiosamente sobre suas aventuras amorosas e sexuais. Texto que acabou dando no monólogo “Os Homens São de Marte... e é para Lá que Eu Vou”, uma febre no Rio que agora vai virar filme e já pensam em transformá-la em série de TV.

É só uma tragicomédia simples. Mônica estava solteira na época e teve coragem de dizer o que muita gente esconde nesses tempos modernos: a mulher precisa de um homem para ser feliz. Pode até doer como um chute no que tem debaixo das calçolas das feministas, mas não é nada mais do que uma antiga verdade. Ora, qualquer mulher que tem a feminilidade encravada na pele vai preferir assistir a um filme agarradinha com o seu amor a assistir sozinha. Ou não é? Claro que tem horas que a gente quer ficar só, mas só umas “horinhazinhas”!

E é mais divertida a vida de solteira ou a de compactuada com um amor? Ai, ai, ai... Digo que numa noitada solteira a gente brinca, dança à vontade, fala barbaridades, canta no carro com a amiga mais maluca que a gente tem, dá gargalhadas incontroláveis e, no final, sabe que não vai ter nenhum beijinho. E na manhã seguinte, sabe que vai acordar com o corpo coberto por uma camisola. E não tem nem perigo de levantar sem ela. Só se sofrer de algum distúrbio durante o sono.

E a empinada na vida das mulheres que os homens dão? Um exemplo é da própria Mônica Martelli. Ela cursou Direito e não terminou; concluiu Jornalismo e não vingou como jornalista; participou de várias novelas da Globo e em todas as vezes ninguém ouviu sua voz. Até que conheceu Jerry, quando ele estava em São Paulo produzindo um show do Ed Motta. Mônica pensava que ele era gay. Quando Jerry disse que era hétero ela se apaixonou na hora. Pouco tempo depois, foram morar juntos. Jerry passou a produzir a vida de Mônica. Ele logo botou a mulher para tirar os textos dela do papel para o computador. Digitadas as histórias, depois dos empurrões do marido, Mônica jogou o negócio pra frente e estreou a peça. Fez sucesso e agora, como disse no início, vai virar filme. Hummm... vai uma empinadinha aí? Só se for com pipoca, e pra dois.

Obs.: Não assisti ao monólogo, escrevi esse texto com base em uma reportagem da revista Marie Claire deste mês.

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