quarta-feira, 1 de julho de 2009

Meu 1° milhão
Hoje sonhei ganhando meu 1° milhão de reais. Perguntaram o que eu ia fazer com o dinheiro. Não tinha a menor idéia, porque, afinal, a grana era pouca. Pensei uns instantes. A ordem, que lembro, era a seguinte:

1)Investir em poéticas líquidas;

2) Um pequeno negócio inteligente de abalar o mundo;

3) Estruturar minha ONG preferida;

4) Liberdade pro meu amor. Pra ele fazer tudo que desce na telha. Passar o dia treinando estrelinha na areia. Começar a estudar as estrelas. Aprender a tocar guitarra. Sentar no vaso do banheiro e ler até enjoar a obra completa do Cortázar, inclusive toda a coletânea de textos críticos, até tudo que ele escreveu sobre a vida de Edgar Allan Poe. Conhecer os Moinhos de Vento. Viajar pra Paris. Construir um campo de futebol para permanecer pra sempre com as pernas mais lindas do mundo. Dizer o 1° bom dia flor do dia às 10h, 11h ou 12 horas da manhã. Montar um negócio e ficar doido com ele, ao ponto de voltar pra casa de madrugada e não ficar com pena de me acordar, porque queria contar cada detalhe de tudo, porque só eu pra entender dessas coisas. Montar um castelo e fazer uma serenata “surprise” pra mim. Poder escolher no mamãe-mandô se ia ou não trabalhar na segunda de manhã. Dizer, a qualquer momento, pra algum professor, que ele respeita a todos, mas terá que partir, porque, mesmo com toda a sua simplicidade, aquela aula tá um saco. Ser a primeira cobaia da Nikon com a máquina ultra-mega-super-tudo-de-bom que acabou de sair da fábrica. Escrever um livro sobre todas as mulheres da vida dele, incluindo a mais chata, a mais doce, a mais linda, a mais sexy, a mais esperta e a mais nada pra ele. Ir ao céu, fotografar tudo e voltar no mesmo dia, pra publicar o livro das imagens mais curiosas de toda a história da humanidade. Ficar feliz e solto, porque agora ele não precisa mais se preocupar com dinheiro.

2 comentários:

Samuel Otávio disse...

Não sei como cheguei aqui. Principalmente porque esta postagem não é a mais recente. E se cheguei até aqui é porque algo acima me puxou aqui pra baixo, dizendo que valia a pena. E valeu mesmo. Achei bonitinho esse texto e de um amor saudável danado. Bom lê-lo. Tê-lo, então, ah, isso sim é que é bom, hein?.

Flávia Rocha disse...

Oie, Samuel! Bom q vc gostou. É um amor lindo esse, não é mesmo? Um abraço e obgda pela visita!