quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Adeus, Lênin!


esse filme está na minha lista dos 100 filmes que você não pode deixar de assistir antes de morrer.
Anyone Else But You - Juno



isso é que é trilha... e essa música então...
SER FELIZ É...

1) Tomar banho no quintal, com uma água forte, sem chuviscos, que sai de dentro das plantas verdinhas com cheiro intenso de natureza


2) Não programar e deixar acontecer

3) Dar carona, mudando completamente seu percurso, só pra compartilhar o que você sozinha não conseguiria ter

4) Bater o carro e sair como se nada tivesse acontecido porque você tem coisas muito maiores pra se preocupar

5) Trocar intimidades com sua melhor amiga. E bolar de rir porque ninguém pode saber o que vocês duas pensam. Mas se souberem, é pá-pum: a gente diz na lata, porque a gente não tá nem aí pra nada. Ora mais!

6) Sentar com sua melhor amiga e montar a agenda de aventuras de 2009 e saber que tudo pode ser completamente alterado de acordo com a nossa telha. É que nela (na telha) todo dia dá uma coisa diferente, sabe?

7) Acordar às 5 da manhã e saber que tem um paizinho de pé preparando uma mesa especial, só pra você sair bem alimentada de casa. E não adianta reclamar porque ele adora fazer isso

8) Chegar achando que está cheia de problemas e ser recebida em casa por uma fofura de 3 anos, aos abraços, beijos, sorrisos, lhe agarrando pelas pernas e dizendo que nunca mais deixará você partir

9) Ser beijada no rosto até o infinito pela menininha de 10 anos mais linda do mundo

10) Saber que sua mãe está viajando, porque ela está sorrindo e se divertindo pra valer por aí

11) Se sentir viva e cheia de vontade de começar tudo de novo

12) Passar uma manhã de folga descobrindo seu sobrinho de 7 anos

13) Dizer para o seu irmão o quanto ele merece ter conseguido comprar o carro zero dos sonhos da vida dele

14) Passar na locadora e alugar um monte de filmes, todos que estavam na sua lista de espera há muito tempo

15) Fazer alguém arder de felicidade porque “praquele” alguém você é de fato importante

16) Fazer aquelas coisas de dar água na boca, sem culpa, com quem sabe bem direitinho deixar você rindo à toa

17) Saber que essa lista não tem dia pra terminar. E se um dia você achar que eu acabei, pode botar uma placa no meu túmulo: “eu fui feliz e podem ir pra suas casas sem se preocupar porque vou ficar bem”

18) Escrever essas linhas e saber que pelo menos alguém se sentirá mais feliz por isso.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eu e o NX Zero

Na realidade, o melhor título seria “meu amigo e o NX Zero”. O nome do meu amigo? Melhor não! O sim é que resultou numa comédia encontrar os emos do “NX” almoçando na BR-343, na saída de Teresina. Primeiro, aquele monte de tatuagem desceu do ônibus, sem nenhuma lembrança de riso no rosto. Depois, aquele monte de homem sentou numa mesa bem grande, ao lado da nossa.

Fiquei curiosa pra saber o que era aquilo. A gente nem imaginava. Meu amigo gosta de jazz, rock clássico, piano, violão e coisas de um romântico tradicional e um rebelde da década de 80.

Conversa vai, conversa vem... calabresa, maminha, carne sol, picanha, coração vieram também, e a gente acabou esquecendo de olhar direito pros nossos ilustres desconhecidos.

Chegou a hora de ir, mas caía uma chuva fortíssima. Mudamos de lugar. No percurso de uma mesa a outra, toques de cotovelo sobre minha simples pessoa, segundo observou my friend. Vou nem comentar. Mas em branco, em branco, assim, tinha nem graça passar. E gostei, claro, por que não?

Minutos depois, a conta. Levantamos e meu amigo fez a primeira pergunta um tanto ridícula da tarde. Se bem que é Carnaval, alguma coisa ridícula a mais não faz diferença.

– Vocês são de alguma banda?
- Somos.
- Éeeee??? Como é o nome?

(parecia aqueles turistas abobalhados. Mas caaaalma: tudo acabou tendo um propósito)

- NX Zero.
- Como?
- NX Zero.
- E vocês tocam o que?

(a prezepada começava a ficar mais divertida)

- Rock (com um ar de quem dizia: vou dizer só rock logo porque se eu for dizer emocore aí já viu...haja explicação pra esse nerd!)
- E vocês vão tocar no Festival de Jazz?

(não, não... ele não perguntou isso!!!
Mas caaaalma... essa pergunta foi excelente)

- Hãnnnn?
- Vocês vão tocar em Barra Grande?
- Onde é mesmo que a gente vai tocar? Como é nome da cidade mesmo?
Um colega lá do meio da mesa ajudou: - ...Parnaíba!

Tudo bem que o carinha da banda não era obrigado a saber onde eles iam tocar, mas aquele tom meio de descaso com a nossa Parnaíba (e com uma pessoa aparentemente tola que estava ali cheia de dúvida) deu um aperto no meu estômago tão grande que cada pergunta idiota do meu amigo se tornaram as perguntas mais merecedoras do carnaval da turma do Di Ferrero.
P.S.: mas também quem é que já se viu banda emo tomando lugar das marchinhas?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Amorzinho,
É um bichinho
Cheio de carinho
Fez um ninho
E um dia quis um passarinho
Ele também quis cantar
E o céu sobrevoar
Só pra me amar
E a gente encheu o céu de canarinho.
Faz bem ao coração

Siricutico. Sem nenhuma vergonha. Entre as pipocas. Entre as jujubas. Com o corpo pintado. Tudo fotografado. Revelado. Guardado. E eternizado, no peito suado, de quem um dia sentiu o amor explodir na palma da mão.