domingo, 12 de agosto de 2007

Tic-Tac

eu não sei o que fazer com o tempo, então às vezes não faço nada.
parada, silêncio, não ouço nem falo, não me mexo nem mexo.
também não sei pra que inventaram aquilo redondo com aqueles números...
às vezes, gente que também não sabe o que fazer com o tempo faz uns negócios daquele quadrados.
já vi uns deles em paredes.
em cima de redes eu nunca vi... ainda bem, assim fica mais fácil dormir.

não sei se me desligo de todos os mundos
ou se deixo um dos mundos se ligar em mim
não sei se relaxo
ou se faço o meu mundo penetrar em mim.

4 comentários:

Carlos Lustosa Filho disse...

Bacana esse post do tempo. O pior é que às vezes parece que ele nunca anda com a gente; ou tá devagar ou rápido demais...
enfim... hehehe

boas postagens!

Unknown disse...

Tic-tac, ah! É esse mesmo mecanismo que nos leva a ir contra o tempo, às vezes encontrando a certeza em boa hora ou , por outros cursos, impede de encontrarmos as pessoas naquela hora tão querida!
Ela tem um jeito simples de dizer as coisas complicadas que dá gosto! Sua poesia está muito ligada à emotividade latente, ao âmago do ser humano.

Já havia lido composições da Flávia na universidade, inclusive uma em que ela falava que adora bicicletas. Agora vamos dar um passeio de carona na cadeirinha de guidom com ela!

Flávia Rocha disse...

Jota pê (João Paulo): e não é que o meu guidom quebrou e a minha bicicleta está na oficina!

Unknown disse...

A minha roubaram, mas tudo bem...!